Canal aberto de discussão sobre os fatos, progresso, idéias, problemas do mundo do software open source.

10 agosto 2005

HP pede para IBM e Sun mudarem para GPL

Em keynote hoje, no LinuxWorld 2005, o vice-presidente de Linux da HP, Martin Fink, pediu para que a IBM e a Sun desistissem das suas licenças e mudassem para a GPL. Para os executivos da IBM responsáveis por essa mudança, daria laptops da HP com Linux instalados. Para os Scott McNealy e Jonathan Schwartz, ele daria laptops HP, mas com o Windows pré-instalado.

Início da LinuxWorld 2005

Na mesma linha de atividades da Open Source Convention, a LinuxWorld 2005 iniciou ontem com tutoriais e hoje (09/08/2005) a conferência. Com a expectativa de ter presentes muitos milhares de pessoas interessadas no Linux e no mundo, como em outros anos em que atraiu mais de 12 mil pessoas, ela será composta por sessões (45 a 75 minutos de duração), tutoriais e laboratórios práticos (duração de 3 horas), além das reuniões de birds-of-a-feather. As suas trilhas de sessões abordam os seguintes assuntos: O negócio do Linux e Código Aberto Gerenciamento de Ambientes Mistos Segurança Aplicações de Código Aberto Kernel e Cluster Tecnologias Emergentes Linux no Lado Cliente Virtualização e Data Centers Diferentemente do que possa levar a crer, o assunto na LinuxWorld não é exclusivamente o Linux, embora ele seja o tema da maior parte das palestras. Atualmente nota-se uma abertura maior para SL/CA, diferentemente da LinuxWorld 2004, que tratava mais exclusivamente do Linux. Contudo, ainda não vemos, como no OSCon mencionado acima, trilhas falando de código aberto em Java, Perl ou PHP Uma característica bastante notável da LinuxWorld é a sua natureza de exposição, sendo que teremos mais de 150 expositores, como diversas fundações e organizações, além das maiores empresas envolvidas com Linux e SL/CA, sendo a participação na exposição gratuita (desde que registrado antes do início da conferência). O fato de existir duas conferências de tal porte no mesmo período do ano como a OSCon e a LinuxWorld acaba dividindo o público, por razões como custo e disponibilidade, que poderia estar presente mais maciçamente em apenas uma delas. Por esses motivos algumas empresas estão presentes somente em um dos eventos, sendo uma maior tendência para a OSCon, dado tratar-se de um evento com uma proposta mais abrangente e que não necessariamente vincula o seu produto ou nome somente ao mundo Linux, em particular visto que muitas dessas empresas oferecem soluções que funcionam em diversas plataformas.

05 agosto 2005

Tersus: nova platafoma de desenvolvimento visual feita em Java

Um dos patrocinadores e expositores da Open Source Convention 2005 foi a Tersus, uma nova empresa israelense. Tivemos a oportunidade de ter uma demonstração do novo produto deles nessa quinta-feira, dia 04/08/2005, com o fundador Joe Bar-El. O Tersus é uma plataforma de programação visual de código aberto feita completamente em Java. Ela foi criada como um plugin do Eclipse que permite ao desenvolvedor criar a sua aplicação através de diagramas que exibem o fluxo do seu aplicativo, as telas que devem ser apresentadas ao usuário, quais serão os dados persistidos, sem nenhum código. Existe paletas de ícones para que seja montada a aplicação e os diagramas são mostrados por níveis de detalhamento. A plataforma não gera nenhum código, mas sim executa interpretando os arquivos do projeto (que são, na realidade, são arquivos XML). O servidor da Tersus são servlets que executam em algum servlet container, como o Tomcat. O projeto está armazenado no SourceForge.net e no próprio site da empresa. A Tersus já fechou projeto com grandes empresas e continua melhorando o produto. Acho que vale a pena uma avaliação melhor da comunidade Java com relação a essa iniciativa.

Entrevista com Larry Augustin, CEO da MedSphere e fundador do SourceForge.net

Nessa quarta-feira (03/08/2005) tivemos a oportunidade de ter uma breve conversa com Larry Augustin, CEO da Medsphere, membro do conselho de diretores da VA Software, e uma das mais famosas personalidades do mundo de código aberto. Em 1993, ele fundou a VA Software, criando o SourceForge.net, o maior repositório de projetos de código aberto da Internet, e a versão comercial SourceForge Enterprise Edition. Além dessas atividades, ele faz parte do Azure Capital Partners como um parceiro de capital de risco, investindo em empresas de tecnologia No mundo de software livre, a sua participação é notada em diversos projetos, como o Open Source Development Labs (OSDL), Linux International e o Free Standards Group, JBoss e SugarCRM. RC: O que faz a MedSphere? LA: A MedSphere provê um software para hospitais chamado VistA, juntamente com serviços de suporte para esse software. RC: Quais são as funcionalidades do VistA? LA: Ele provê o registro do paciente, evitando qualquer tipo de formulários em papel que normalmente são utilizados em hospitais. Dessa forma, em uma consulta, o médico terá o registro do paciente eletronicamente. Caso precise de um exame, como raio-X, ou um remédio na farmácia do hospital, tudo será eletrônico. RC: Vocês têm planos de fazer uma integração maior, como de todos os hospitais e farmácias e outras unidades de saúde de uma cidade, de tal modo que tudo seja eletrônico? LA: Esse plano ainda é muito ambicioso, temos um longo caminho até lá, mas nada nos impede. RC: O software ou as suas interfaces são de código aberto, possibilitando eventuais integrações com concorrentes ou outros software no futuro? LA: Sim, o nosso produto tem duas versões, uma de código aberto, baseada em um software desenvolvido inicialmente pelo governo americano, e outra versão profissional, com componentes mais avançados e com código fechado, que é vendida. A razão do software ser aberto é pelo fato de ele ter sido financiado pelo povo americano. Continuaremos a mantê-lo aberto e melhorá-lo. RC: Como é o modelo de negócios? De onde vem a receita da MedSphere? LA: Além da licença de software para a versão profissional, o modelo de negócios envolve instalação, treinamento, suporte e desenvolvimento de customizações para o software. RC: Qual é o mercado alvo principal da MedSphere? LA: O nosso mercado-alvo são pequenos e médios hospitais que, como os grandes, possuem necessidades de maior organização e gerenciamento dos seus registros e procedimentos médicos. Eles têm as mesmas necessidades, mas não tem a capacidade de adquirir sistemas existentes, com custos exorbitantes. Esse é o mercado principal que queremos atingir. RC: Existe planos de levar o Medsphere para países como o Brasil? LA: Sim, temos já algumas parcerias em alguns países e, em se tratando do Brasil, também já possuímos o plano de implementar em um hospital. RC: Conte-nos um pouco sobre as suas recentes atividades profissionais. LA: Antes de me unir ao MedSphere, eu me juntei a um grupo de investidores de capital de risco chamada Azure para investimento em empresas de tecnologia. RC: Como você vê a evolução dos modelos de negócio de código aberto, em particular tendo em vista o recente surgimento de empresas como a SpikeSource, Source Labs, Pentaho, muitas das quais não eram conhecidas no ano passado? LA: O que temos notado mais recentemente nos modelos de negócio de software proprietário é que o custo de vendas e marketing tem sido enorme e é o maior custo em uma empresa de software. Com o custo cada vez mais elevado para se vender, em face da existência de nova concorrência, que é o próprio software de código aberto, a receita obtida com a venda de licenças tem sido basicamente para cobrir os custos de vendas e marketing. Esse aspecto é curioso, pois chegamos à situação em que o cliente paga um determinado valor, usualmente grande, para ser convencido a comprar. Irônico, não? Dessa forma, o modelo de código aberto surge e é visto hoje como sendo a maneira de se reduzir, total ou parcialmente, esses custos, e a empresa de tecnologia focar os seus custos exatamente em tecnologia. Assim, todos ganham, pois o custo é diminuído para a empresa e para o cliente, que não paga mais para ser convencido a comprar. O cliente é convencido a comprar ao testar o produto na sua versão de código aberto. E a vantagem é que ele avalia o sistema muito mais profundamente antes de optar por ele. Além disso, pode ter contato com o seu desenvolvimento, problemas, opiniões, um contato muito maior e real com a qualidade do produto. A empresa de tecnologia também ganha pois o seu produto tem a capacidade de ser conhecido (sem o custo total inerente disso), inclusive em mercados onde a empresa não tem presença, como usualmente o mercado internacional. RC: Você acha que as aplicações de código aberto têm o poder de dar o respaldo a iniciativas governamentais como a do Brasil, onde computadores populares saem de fábrica com o Linux? Isso nos parece muito complicado em países onde a pirataria é dominante, logo o apelo de custo de licença não é muito forte para usuários finais. LA: Primeiro, deveria se parar de piratear o software. Em segundo lugar, o problema não é exatamente com o conjunto de funcionalidades, mas sim com a base instalada. Eu, particularmente, acho que a Microsoft está fazendo um tremendo erro ao não portar o Office para Linux. Ela está abrindo a possibilidade do OpenOffice tornar-se dominante nesse mercado e, dado que ele é multi-plataforma, isso pode se tornar um grande perigo no futuro. RC: Qual seria o tipo de finalidade para a qual sistemas operacionais de código aberto, como o Linux, estariam prontos? LA: Para finalidades específicas, eu vejo como ele estando pronto e não fazendo nenhuma diferença. Por exemplo, para a implementação do nosso software, onde o computador cliente tem a finalidade bastante específica de rodar somente o nosso software - e isso se aplica para qualquer outro - o Linux pode inclusive trazer imensas vantagens.

Banco de Dados Ingres com o Código Aberto

Hoje tivemos uma keynote na Open Source Convention 2005 com Tony Gaughan, Vice-Presidente Sênior da Computer Associates. Ele diz que a empresa se tornou mais competitiva ao abrir o código-fonte pois, entre outros, permite que haja uma avaliação melhor do seu projeto, já que está livre para ser obtido e instalado Como observamos ao longo de toda a convenção, os custos de vendas e distribuição acabam sendo diminuídos com o open source, e isso é algo que interessa para as empresas. Algumas questões como se abrir o código não era uma forma de se ver livre do suporte ao produto - que, por sinal, tem o seu código base datado dos anos 70 - foram levantadas e rapidamente repudiadas por Gaughan, que citou a existência de uma grande quantidade de desenvolvedores open-source, além do desafio de 1 milhão de dólares proposto pela CA para o Ingres. A questão que naturalmente fica é se realmente vai surgir alguma comunidade open source dando suporte a tais produtos. Mas a vantagem de se ter acesso ao código certamente é interessante para qualquer cliente, de forma a se diminuir o chamado "lock-in". Uma das questões também levantadas por Gaughan foi sobre licenças. A Mozilla Public License (MPL) é uma das preferidas por projetos open-source, como estamos observando aqui em Portland. Contudo, principalmente por estar associada a Mozilla Foundation em seus termos (e não ser uma licença genérica), ela acaba sendo copiada e mudada de nome para servir a empresa/produto a qual se relaciona. Além disso, a MPL não é uma licença internacional. Um exemplo desses é a Sugar Public License do Sugar CRM, baseada na MPL. A sugestão de Gaughan é que tenhamos licenças modelos (template licenses) e que existam licenças internacionais. Ponto interessante. Só para contar, a licença da CA para o Ingres é baseada na Open Source License e se chama CA Trusted Open Source License e é certificada pela Open Source Initiative. Baseado em avaliação feita em sessão aqui na OSCon sobre o estado dos bancos de dados (e não em uma avaliação técnica mais profunda), o Ingres parece estar em um estado bastante maduro, dando-nos a impressão de ser mais robusto do que o MySQL, que foi apresentado pelos seus fundadores. O Ingres foi disponibilizado em código aberto em Agosto de 2004.

04 agosto 2005

GPL, LGPL, ML, etc... Como gerenciar tudo isso?

Como saber se sua empresa está usando código-aberto de acordo com os termos da licença que rege o mesmo? Como saber se o código que seus desenvolvedores embutiram em sua aplicação proprietária pode realmente ser embutido? Como saber se todas as licenças de código-aberto estão sendo respeitadas na sua empresa e evitar um processo, nos moldes que a SCO moveu contra a IBM? Basta olha para a Black Duck. Acabo de conversar com Paul Henderson, VP de Marketing da Black Duck Software. A Black Duck tem um conjunto de aplicações que permite empresas analisarem seus códigos-fonte e descobrirem se os mesmos infringem algum tipo de direito autoral ou licença de código-aberto, como GPL, LGPL, entre outras. Interessantíssimo. Funciona assim: os desenvolvedores submetem seus códigos a um servidor que possui um repositório de milhões de linhas de código de vários projetos código-aberto. O servidor compara os códigos submetidos com seu repositório para ver se os mesmos estão de acordo com as respectivas licenças. Esses códigos recebem uma "assinatura digital" e mesmo que um código seja alterado, o sistema é capaz de detetar se há semelhanças suficientes para suportar uma alegação que houve quebra de direitos autorais. O sistema chega inclusive a mostrar qual cláusula do contrato de licença o código está infringindo. Por enquanto o sistema analisa apenas código-fonte, mas já está sendo preparado para analisar código binário. Quando isso acontecer empresas poderão comparar seus códigos contra de seus concorrentes e checar se houve "roubo" de código.

OSoft ThoutReader, uma nova maneira de organizar sua biblioteca.

Uma das pequenas empresas que está chamando a atenção dos participantes da OSCON é uma empresa chamada OSoft. Ela criou uma aplicação em Java, chamada ThoutReader. Ela permite que você combine livros e documentação e trate-os como se fossem uma coisa só, ou seja, você pode fazer busca, anotações e compartilhar conteúdo com outros desenvolvedores. Com pouco mais de dois anos, a empresa tem a difícil tarefa de enfrentar gigantes desse mercado, como a Adobe com seu PDF. Mas aqui a aposta é que o ThoutReader irá conquistar seu espaço no mercado. É open source, fácil de usar e já tem uma série de livros disponíveis, tais como toda a biblioteca do PHP, Samba, Perl e Python. O melhor: totalmente gratuitos.

Macintoshes everywhere...

Impressionante a quantidade de Macs que vimos o pessoal de open source usar aqui no evento. Para cada 10 máquinas, 6 são Macs portáteis.

Entrevista com Byron Sebastian, CEO e Fundador da SourceLabs

ER: O que é a SourceLabs? BS: A SourceLabs é uma empresa que tem como missão é facilitar o a adoção de do software livre, através da oferta de serviços de suporte e manutenção das diversas pilhas que compõe o mundo de software, principalmente as pilhas de bancos de dados e middleware. Acabamos de anunciar, também, o suporte a aplicações Java. ER: Que tipo de clientes vocês têm? BS: Basicamente são empresas que querem diminuir os custos de suporte de software e que já tenham adotado o software livre como sua base de desenvolvimento e apoio. Um dos principais clientes é a Merrill Lynch. ER: Fale-nos um pouco de como você lançou a SourceLabs. BS: Sou bio-químico, vivi dois anos em Praga, República Tcheca, trabalhei na Amazon e fiquei um tempo na Microsoft como terceirizado. Montei meu primeiro start-up que foi vendido para a BEA, onde permaneci 3 anos como VP de dois produtos, WebLogic Portal e WebLogic Workshop. Depois disso resolvi conversar com clientes sobre como eles pretendiam adotar software livre e quais dificuldades os mesmos encontravam. Disso surgiu a idéia de montar uma empresa que os ajudasse nessa tarefa. Preparei um plano e apresentei para alguns investidores, entre eles o Brad Silverberg, ex-vice-presidente da Microsoft. E aqui estamos. ER: Como conseguiu que o Bruce Perens fosse trabalhar para você? BS: Foi interessante. Conversei com o Bruce sobre o projeto e após duas ras ele me disse: "Você é do Bem. Você não é o Mal (leia-se Microsoft). Portanto eu topo" (risos). ER: Alguma coisa que queira dizer para o público internacional do mundo do software livre. BS: Não esperem os EUA. Deixe a comunidade internacional continuar a liderar o mundo do open source.

03 agosto 2005

O congresso começou...

Começa o principal show do congresso, com mais de 2000 participantes.

Portland é uma cidade no estado de Oregon, logo acima da Califórnia e logo abaixo de Washington, sede da Microsoft. Lá as maiores cabeças pensantes do mundo do software livre se reunem para discutir o presente e o futuro dessa indústria.

Open source e as empresas

Estamos nesse momento presenciando uma discussão interessante entre Byron Sebastian, da SourceLabs, Dan Woods, da O'Reilly, e Robert Sutor, da IBM, sobre o mundo do open source nas empresas. O principal ponto, se eu posso resumir, é que no mundo de open source ainda falta alguém (leia-se empresas) que assuma as responsabilidades se algo der errado em uma implementação open source em empresas. Ou seja, muitos dos contratos assinados com as empresas tradicionais têm muito mais a ver com assumir "a bronca" do que trazer benefícios. Vindo do mundo tradicional, eu tendo a concordar.

02 agosto 2005

O'Reilly Open Source Convention: Detalhes

O OSCon desse ano tem como assuntos principais a popularização e customização de software e o trabalho de colaboração através de redes de trabalho. Esse evento aborda os principais movimentos de SL/CA, mas não voltado exclusivamente para o Linux. Prova disso é o conjunto de assuntos que serão abordados através de trilhas simultâneas, como podemos ver a seguir:

  • Apache
  • Bancos de Dados
  • Tópicos Emergentes
  • Java
  • Linux
  • Perl
  • PHP
  • Produtos e Serviços
  • Python
  • Ruby
  • Segurança
  • XML
Além disso, uma grande novidade mostrando a tendência atual em SL/CA é uma trilha especial chamada “Open Source Business Review”, que é uma parte da conferência para o nível de executivos (CXO e gerentes de TI). Ela abordará as necessidades desse público ao ter sessões com executivos que gerenciam empresas que estão atuando em algum modelo de negócios de SL/CA ou que implementaram SL/CA em suas organizações. Entre os diversos assuntos discutidos, notamos um foco em gerenciamento de risco do SL/CA, maturidade do software livre, tendências futuras de licenciamento e desktop Linux. Entre a OSCon de 2004 e a desse ano, notamos a continuação das trilhas surgidas no ano passado, como Linux e Segurança, e o impressionante aumento na participação de empresas que foram fundadas recentemente para suprir necessidades do mercado, como a SpikeSource, ActiveGrid, BlackDuck, Laszlo, Mergere, Palamida e SugarCRM, entre outras. A característica essencialmente técnica da conferência, que no ano passado possuía um discurso mais de negócios em apenas algumas sessões (como na trilha "Produtos e Serviços"), começou a ceder espaço para uma visão mais madura de SL/CA, como visto na própria trilha "Open Source Business Review" e na participação mais intensa de executivos de empresas interessadas ou cujos negócios sejam o próprio SL/CA. Com relação a empresas que participaram da OSCon 2004 e não estarão mais entre os expositores, destacamos BEA, GlueCode (comprada pela IBM, que estará fortemente presente na conferência), Real Networks, Red Hat (não patrocina e nem exibe, mas presente através de palestrantes) e Yahoo!. A OSCon tem como principal atividade as palestras que serão apresentadas em paralelo de acordo com o assunto em que ela se encaixa, chegando a termos a incrível marca de 15 sessões simultaneamente, variando de cerca de 30 a 60 minutos, de acordo com o horário. Também são disponibilizados tutoriais nos dois primeiros dias, com duração de 3h30. Por fim, nos finais dos dias de sessões, também estão abertos os conhecidos birds-of-a-feather, com cerca de 1h de duração. Serão dias intensos das 8h30 até 21h30, se os participantes assistirem a todos os eventos disponíveis na programação.